Todas as minhas criações são puramente fictícias, qualquer semelhança com Fatos e/ou Pessoas da vida real é pura...coincidência... Todo o Conteúdo Dessa Girosca fui em que fiz, então não me venham com chateação... E por favor, pode copiar o que quizer, mas bota meu nome embaixo... eu sei que no mundo nada se cria, tudo se copia, mas eu tô pedindo de bom grado =) E... ah, só isso ^^ hehe
sábado, novembro 04, 2006
sexta-feira, novembro 03, 2006
Justo
Teve que se tornar
Uma sombra do meu passado
Eu abdiquei do coração
Eu corei e menti
Meu peito eu fechei
E de um mundo, eu fugi
Eu tive um segundo amor
Que foi de medo e coragem
De e odio e perdão
Quando dele eu fui salvo
Por um ano eu morri
Abdiquei do passado
Levantei e sorri
Amei outra vez
Sem certeza e sem vida ela era
Mas uma grande amizade sem fez
Sem trilha eu fiquei, sem teto tambem
E então, das pessoas, eu abdiquei
Uma semente então se plantou
E meu peito se fez luz outra vez
Uma luz estranha de amor
Que se quer pude ver para crer
Mas essa luz enfim se apagou
Não era nada que eu pudesse fazer
A semente então se fez flor
Porque eu quis deixa-la crescer
Eu ainda tinha esperança no amor
Mas a esperança se fez padecer
As esperanças me eram palavras
Como sempre então duvidei
E se eles eram tão pobres e fracos
Dos meu sonhos eu abdiquei
É só uma vida, é só um mundo
São só pessoas, só palavras
Sem motivos e sem importancias
Reergui minha alma
Porque era um amor
E porque era um amor
Quando tudo foi abaixo
Abdiquei das palavras
Obscuras e baixas
Desisti então
De tentar
Talvez as coisas sejam assim
Às vezes a gente ama
Às vezes, quando a gente acorda
A gente cai da cama
Às vezes a gente corta o dedo
E às vezes nunca mais volta
Às vezes a gente gasta muito
E a caba estourando a conta
Um beijo pra você, e um tapa pra mim
Talvez as coisas sejam assim
Talvez você não saiba o que diz
Quando me diz sim
Conselho
Sem nenhuma luz no coração
Com um espaço vazio no meu peito
Agora livre de qualquer emoção
Ignorei de vez minha carencia
Me esquivei de toda e qualquer luz
Enterrei viva a consiencia
Demarquei o lugar com minha cruz
Meus olhos hoje emanam frieza
E o meu corpo já não sente mais dor
A minha face não encontra tristeza
E minha boca não distingue sabor
O meu passo contrasta com o verde da grama
O sol não me faz diferença
Não me queima, não arde e não chama
Amor te muda
Chega o destino
Sempre alheio
Como cobra, e como zomba
A essa altura
Eu sou menino
Que seguiu um conselho
E foi pela sombra
Artigo
Amar-te: um espelho, a silhueta que me prende a terra
A Maré: brincadeira da lua, que cresce e te leva sem perceber
Navegar: O mar
Se perder: Amar
A solidão me abandonou
Quando eu mais precisei
Se eu voltar ao meu caminho
Posso procurar sozinho
Tudo o que eu não encontrei
Aquela chuva então parou
Eu me rendi e me sequei
Eu vi um passarinho
Calado deixou seu ninho
A seu exemplo eu não cantei
Aquela noite clareou
Tentei andar, não consegui
O sol no céu não se escondeu
Nenhum arcanjo apareceu
Por isso eu não me perdi
Idealizado
Eu chego em casa e apago a luz
Aí me vem a inspiração
Nem da vida nem do amor
Minha luz vem da escuridão
O breu não é tão vasto
Quanto um fundo infinito
É bem mais aconchegante
Assustador
E mais bonito
O coração dispara, a escuridão me acolhe
A presença do infinito me completa
Feche os olhos
Não demore,
Também não deixe a porta aberta
O silencio não tem fim
E eu imagino o seu olhar
Você estão tão preto de mim
Posso te ver e te tocar
Aqui no meu mundo perfeito
Não há medo ou ilusão
Você pensa estar voando
E na verdade está no chão
Entre jogos e sorrisos
Você tem que confiar
Como ninguém está te olhando
Você pode até voar
Um recanto fugitivo
Da preguiça de vocês
Onde tudo é permitido
Até que façam novas leis
De onde eu volto relaxado
Volto firme e sonhador
Do meu mundo idealizado
Com carinho
E com amor
Nada mudou
Minha vida era muito vazia
Eu nunca amava, meu olho chorava
E meu coração batia
Um mundo cinza e agridoce
Como a melancolia
Meu grito calado, era tudo gelado
E eu nunca seguia
Você chegou
E a luz da sala acendeu
Como um anjo que ri, quando eu te vi
Meu coração forte bateu
Eu me enchi de esperanças
Refiz o acabado
Eu estava contente, te esbocei um presente
E segui do teu lado
Mas nós nos machucamos
Num aprendizado inconseqüente
Bloqueei as estradas, finji não ser nada
E segui então em frente
Agora que você foi embora
Queria que soubesse que foi tudo verdade
Pretendo mesmo ir embora, meu olho já não chora
Mas meu coração ainda bate
Soneto
Espero porque fui furtado
Furtado de verdade por ocasião da mentir
Escrevo porque fui descuidado
Ele ia guardado
Até meados de abril
Então se fez meu fado
Meu tesouro sumiu
E agora, que ei de fazer
Esperar
E meu tesouro, nunca mais o terei
Vou ter que viver
E vou ter que andar
Consciente que fiz e sabendo que errei