sexta-feira, julho 08, 2005

Eu que sempre tive a lua

Eu que sempre tive a lua
Um rastro de uma sombra tua
Agora choro sem parar

Quando vejo um vulto na parede
Tenho medo que uma rede
De esperança venha me abraçar

Quando o frio da noite vem me buscar
Abraço toda a minha dor
E protejo o meu coração

Pra que um dia ele possa amar
E deitar-se na alegria, e no calor
Da doce chuva de verão

Cobro dos anjos meu pesar
Meu choro não tem sabor
E minha voz não tem ação

E, sozinho, só me resta sonhar
Que um dia eu finalmente ache um valor...
Um valor pra toda essa solidão