terça-feira, agosto 30, 2005

Serenata de Tímido (Maycon)

Me domina com olhar
Me controla com sorriso
Com seu jeito de falar
Ela é tudo que eu preciso

Mas ao me aproximar
Fico sempre sem jeito
Logo começo a gaguejar
Timidez é meu defeito

Quem me dera ter coragem para falar
o que hoje só consigo escrever
Dizer que hoje só sei lhe amar
E com você quero viver

O que me resta é observar
Ver de longe teu sorriso
Sentar aqui e esperar
A coragem que preciso

Sozinho e mal acompanhado (Maycon)

Odeio certos momentos
Fins de tarde, madrugadas
Horas em que se libertam sentimentos
E vem a tona lembranças, amarguras

Instante em que a mascara cai
E o mau da mente liberado
Instante em que a esperança se vai
E tudo paresse acabado

E é sempre neste momento obscuro
Em que a alma está entre o bem e o mal
Onde já não há lugar seguro
Que é necessário se apegar ao racional

Aguente firme pois logo tudo passa
E o que sobra é uma ou outra cicatriz
Coloque a máscara de mentiras de volta
Volte a sua vida e finja ser feliz

Vida Vira-Lata (Maycon)

Vivia bem do meu jeito
Vivia bem sozinho
Se queria dava um jeito
Sempre seguindo meu caminho

Porque foi me tratar bem
Porque foi me alegrar
Porque me fez de refém
Porque me fez acreditar

Agora me tornei dependente
Já não sei ser sozinho
Veio e se foi derrepente
Mas conseguiu mudar meu caminho

Hoje vivo lembrando do seu jeito
Hoje vivo mal sozinho
Se quero não tem jeito
Seguindo o rastro de teu caminho

Serenata do Arrependido (Maycon)

Porque não se contenta
Porque sempre complica
Porque sempre inventa
Não sabe no que implica

Porque foi perguntar
Porque fui responder
Tive que lembrar
Do que quero esquecer

Estava tudo bem
Eu já tinha esquecido
Do tempo que fui refém
De um belo amor bandido

Com você é diferente
Aprendi a me cuidar
Me mantenho indiferente
Para não me apaixonar

Não sinta inveja deste sentimento
Que já foi amor
E hoje tornou-se sofrimento
Me perdoe por favor